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APRESENTAÇÃO

A Tela Indígena surgiu em 2016 com a vontade dos estudantes de Antropologia da UFRGS Ana Letícia M. Schweig, Carmem Guardiola, Eduardo Schaan, Geórgia de Macedo G. e Marcus Wittmann de divulgar produções e coproduções audiovisuais de cineastas indígenas e também aquelas produzidas por colaboradores não-indígenas. Com o cinema, os diretores indígenas podem criar narrativas e documentar histórias que abordam o cotidiano de suas comunidades e os direitos de seus povos. A ideia da Tela Indígena é servir de ponte entre o cinema indígena e um público amplo que deseja conhecer a arte das centenas de povos originários do Brasil e das Américas.

 

A Mostra de Cinema Tela Indígena exibe filmes realizados por indígenas e com essa temática. Durante a mostra, o espaço é demarcado e retomado através das sessões de filmes, mas também de atividades de troca de saberes com pensadores e artistas de vários lugares do Brasil, e, mais ainda, com arte contemporânea, artesanato e música indígena.

 

A Mostra Tela Indígena propõe conhecer diferentes olhares, experiências visuais, maneiras de fazer cinema e de construir narrativas, refletindo sobre temas contemporâneos junto aos diretores indígenas convidados. O audiovisual é ferramenta de diálogo: portal que desloca os espectadores para outras perspectivas históricas, artísticas e políticas. Uma abertura a outros mundos possíveis.

 

Em suas edições passadas a Mostra já exibiu produções como Martírio, de Vincent Carelli, ETE Londres, do cineasta Takumã Kuikuro, e TAVA, a casa de pedra, dos cineastas Mbyá Guarani Patrícia Ferreira e Ariel Ortega. A Tela Indígena recebeu artistas, cineastas, pesquisadores indígenas e não indígenas, como a liderança política reconhecida internacionalmente Ailton Krenak e o artista contemporâneo Makuxi, Jaider Esbell, participante da exposição MIRA! Artes Visuais Contemporâneas Indígenas. Além disso, todas as sessões contam com a presença de lideranças, universitários e cineastas indígenas locais.

A III edição da Tela Indígena contou com um novo formato e novo local. Com financiamento do Ministério da Cultura, durante uma semana, a Tela da Cinemateca Capitólio contou com sessões à tarde e à noite, comentadas por realizadores de cinema indígena. No total foram exibidos 27 filmes, abrangendo quatro países (Brasil, Argentina, México e Canadá), 12 estados brasileiros e 17 etnias indígenas diferentes. Recebemos artistas, filósofos, lideranças e cineastas indígenas de todo o Brasil. Confira          a programação da Mostra de 2018.

A IV Mostra Tela Indígena será realizada em dezembro de 2019 através de                                             .

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